Valorização e investimento em inteligência emocional

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Em um ano tão excepcional como este que estamos vivendo, o conceito de Inteligência Emocional voltou com toda força. Usado pela primeira vez por Daniel Golleman em seu livro Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser (1995) este conceito mostra que nossa capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos é fator preponderante para nos orientar para o sucesso ou fracasso nas nossas atividades, independente dos fatores genéticos ou socioeconômicos com valorização e investimento em inteligência.

Mas o conceito de Inteligência emocional não é tão novo assim, Charles Darwin já citava a importância da expressão emocional para adaptação natural no processo de evolução. Então embarque na história e vamos nós para mais uma etapa neste processo chamado evolução, pois quando as empresas entraram este ano no sistema de home office, muitas de modo abrupto, a inteligência emocional passou a ser fator de muitas discussões e análises pela área de RH.

Afinal, de repente, os estados de espírito, as emoções e as disposições gerais dos colaboradores das mais diversas áreas estavam em teste. E essa mudança com certeza gerou impacto não só sobre o desempenho do trabalho, mas também para tomada de decisões, a criatividade, a rotatividade de pessoal, o trabalho em equipe, as negociações e a liderança.

A única forma de enfrentar todas estas questões foi investindo e promovendo a inteligência emocional. Dividida entre habilidades pessoais e interpessoais, as empresas entenderam a importância de ouvir seus colaboradores e propiciar suporte nesta jornada de autoconhecimento.

Com certeza é um processo muito pessoal, por isso o apoio de um profissional especializado pode melhor orientar esta caminhada, pois envolve não só se conhecer como entender e aceitar o outro nas suas limitações, criando a empatia e sinergia do grupo em busca de um bem comum.

Algumas dicas para como auxiliar seu time neste processo.

  • Abrir um espaço favorável ao diálogo, muitas vezes com um professional externo, que pode trazer maior confiança por parte dos envolvidos.
  • Entender o momento do colaborador e auxiliar principalmente na gestão de emoções negativas como ansiedade, letargia ou pânico, muito comuns neste momento que estamos passando.
  • Estimular a autogestão e autoconfiança dos colaboradores, permitindo uma maior autonomia nas decisões, criando um ambiente positivo.
  • Propiciar momentos coletivos, mesmo que de forma virtual, para integração da equipe.

O mais importante é saber que a Inteligência Emocional, assim como toda e qualquer habilidade pode ser trabalhada e desenvolvida. Cabe ao colaborador estar aberto para esta travessia.  

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