Líder ou chefe? Ser ou não ser?
Líder ou chefe? O tema liderança sempre gera muitos questionamentos, até mesmo interno. É sempre um momento de aprendizado e de reflexão. E nada melhor nesta época de final de ano, quando estamos fazendo a retrospectiva, analisar um pouco como podemos melhorar neste tema para o próximo ano.
É fato que cada vez mais as empresas procuram líderes natos, mesmo que esta pessoa não exerça no momento um papel de liderança. E qual a diferença?
Primeiro vamos entender qual o papel da liderança.
Os cargos de gestão de pessoas são mais do que apenas nomes em um organograma. Eles são pontos de apoio e referencia para os outros profissionais, tanto no desenvolvimento de suas atividades como de suas carreiras.
Devemos entender que cabe a estes profissionais a responsabilidade para tomada de decisões, exercendo com autonomia e garantindo a execução das tarefas da equipe por ele comandada.
Contudo a forma de atuação destes profissionais acontece de maneira bem diferente e aí entra a questão chefe ou líder.
Alguns profissionais exercem esta atividade de modo autocráticos, são reconhecidamente os chefes. Seja por característica ou até mesmo por inexperiência, acabam atuando com foco na autoridade, gerando desconforto na equipe, profissionais desmotivados e até inseguros frente ao tipo de feedback que podem receber. Podem até mesmo alcançar os resultados, mas não necessariamente serão admirados ou respeitados pela equipe.
Por isso cada vez mais as empresas vêm buscando pessoas com perfil de liderança. Um bom líder não necessariamente exerce papel de comando de um time, mas ele motiva a equipe, auxilia no desenvolvimento das tarefas e mais do que isso, compartilha conhecimento.
O fato de ser próximo a equipe, consegue resolver possíveis problemas que podem afetar o grupo antes que isso aconteça. Com estas características ele consegue não só realizar as atividades como trazer o time para junto dele, atuando de forma positiva criando um clima favorável ao crescimento de todos.
Um caso interessante, ilustrado por Bernadinho em seu livro “Jogando para Vencer” é de um técnico que não conseguindo exercer a liderança do seu time, criou um ambiente tão hostil que fez o time todo se unir contra ele. A ideia não era mais jogar para ganhar, mas sim para mostrar ao treinador que eram melhores do que ele dizia.
Este tipo de liderança tóxica pode até trazer algum resultado, mas o prejuízo emocional ao time é com certeza bem maior.
Por isso aproveite este momento de pausa e reflita como você está exercendo a liderança do seu time.