Quiet Quitting nas empresas

Quiet Quitting
2 minutos para ler

Quiet Quitting ou demissão silenciosa é um dos termos mais buscados por RH nos últimos meses. Este movimento que nasceu no pós-pandemia e traz um desafio: como lidar com ele nas empresas.

Origem

O movimento surgiu com Zaid Khan, um engenheiro de 24 anos, que vive em Nova York. Nos seus vídeos no TikTok, ele passou a explicar o objetivo de desempenhar suas funções, mas sem seguir a mentalidade de que o trabalho era sua vida, focando apenas no que estava contratado para realizar em seu contrato de trabalho.

A ideia ganhou força entre as gerações Z e millennial e com números assustadores. Pesquisa realizada pelo Gallup EUA apontou que dos 15 mil entrevistados, 50% se consideraram “quiet quitting”. A própria empresa fez uma avaliação interna e percebeu que houve um aumento no percentual de desengajados, principalmente entre os profissionais até 35 anos.

Como lidar

O tema é bastante polêmico, se por um lado as empresas têm em seu discurso a defesa da saúde mental e a qualidade de vida, por outro lado esta falta de alinhamento com a realidade dos profissionais acaba por acarretar numa falta de propósito do colaborador com suas atividades.

Vale destacar que a grande maioria dos profissionais que adotam esta prática, percebemos que são pessoas que já vivenciaram cultura tóxica em suas empresas, líderes ruins, processos de burnout, ou até mesmo esgotamento total.

Para as empresas surge mais um desafio, como motivar seus colaboradores e manter o time motivado neste tipo de cenário?

A questão é bem mais complexa do que um simples bate-papo com o funcionário, pois a falta de perspectiva ou propósito já envolve cargos de liderança como gerentes e supervisores.

O caminho passa pela comunicação, mas vale também buscar acompanhamento de profissionais como psicólogos, realizar pesquisa de clima organizacional e avaliar corretamente se o profissional realmente não está sendo “sugado” por excesso de atividades, maior do que poderia suportar.

A boa notícia é que a grande maioria das pessoas não tem a intenção de pedir demissão, mas sim de equilibrar a vida profissional com seus propósitos, os líderes das empresas passam a ter um desafio: atrair e reter talentos em suas companhias, manter o engajamento e a produtividade.

Você também pode gostar