Procura-se Gestor de Felicidade

gestor de felicidade
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Com o fim da pandemia, o retorno as atividades presenciais, muitas questões estão ganhando destaque na organização. Uma destas questões é a felicidade no trabalho, quem vem há algum tempo sendo pauta de discussão entre os trabalhadores.

Fato que a pandemia trouxe esta discussão muito mais acalorada e quando pensamos em ambientes de trabalho com poucos colaboradores o tema parece não ser assim tão relevante.

Nas grandes corporações, onde a questão da saúde mental vem demonstrando seu maior impacto, surgiu a necessidade de um profissional capaz de observar o ambiente e de certo modo garantir “um ambiente feliz” para os trabalhadores.

O Chief Happiness Officer, ou Gestor de Felicidade é responsável por promover bem-estar aos profissionais, o que garante um maior rendimento no trabalho. Segundo a Harvard Business Review, funcionários infelizes tem 18% a menos de produtividade, geram 16% a menos de lucro, aumentam em 49% os acidentes no trabalho e 37% a mais em absenteísmo.

É curioso notar que o ofício desse novo cargo pode ser demonstrado empiricamente mesmo que a felicidade seja, em última análise, algo subjetivo. Pessoas diferentes têm concepções diferentes de como viver suas vidas no trabalho, e isso impacta diretamente sua satisfação.

Seja como for, o Chief Happiness Officer parece ter formação específica para encontrar e resolver esses “gargalos de alegria”. Existem até cursos específicos sobre o tema, onde são abordadas questões cognitivas, doenças psíquicas e somáticas e comunicação não violenta.

E quais as funções deste profissional?

Olhando o escopo das atividades deste profissional, uma certeza é que ele precisa estar próximo a área de RH, seja pela natureza de suas tarefas ou mesmo pelas características que são esperadas por esta pessoa.

Dentre elas, se destacam:

– Realizar pesquisas de clima organizacional – no caso este profissional deve estruturar os critérios que serão avaliados, para futura tomada de decisão.

– Promover o desenvolvimento profissional – após a pesquisa e compreensão dos gargalos é hora de desenvolver estratégias para garantir o desenvolvimento pessoal e emocional dos colaboradores. Já é reconhecido que pessoas desmotivadas ficam mais estressadas, o que pode aumentar o turnover, pedidos de licença médico e também doenças.

– Adequar o fluxo de comunicação – a comunicação interna é sempre ponto de observação entre as empresas e impactando negativamente os negócios, sejam pequenas empresas ou grandes corporações.

– Criar ambientes positivos – propor atividades de integração, como team building, reunindo os colaboradores em outros ambientes também ajuda a criar experiências positivas, aumentando assim a confiança e a comunicação entre os pares.  O Experience Lounge possui um cardápio de experiências ideal para criar estes momentos especiais dos times.

– Potencializar a produtividade – profissionais felizes produzem mais. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia deixou isso ainda mais claro. A pesquisa identificou que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.

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