Não ser líder também é normal

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Um caminho normal para muitas empresas é entender que determinados funcionários, por sua atuação, conhecimento técnico ou anos de empresa, sejam de alguma forma encaminhados para posições de liderança, mas nem sempre é assim e devemos entender que não ser líder também é normal.

Ao colocar um funcionário em uma posição de liderança, vale a pena antes avaliar corretamente este movimento, pois muitas vezes a empresa perde um excelente colaborador e ganha um péssimo gestor.  Entender o funcionário, suas ambições e seu momento são fundamentais para realizar uma boa escolha e a empresa tem que estar aberta para ouvir um “não” e entender os motivos.

E como agir?          

O fato de um funcionário não querer assumir uma posição de liderança não significa em momento algum que esta descontente com a empresa, cabe ao RH pensar em outros caminhos para continuar motivando este funcionário.

Uma sugestão é pensar em uma carreira em Y – ou seja um pacote salarial mais atrativo, nomenclatura, sem necessariamente ter a responsabilidade de gestão de um time.

As pessoas que desenvolvem atividades mais técnicas são geralmente focadas no aprendizado, então estimule o desenvolvimento intelectual através de cursos ou mesmo de um horário mais flexível para que possam realizar um mestrado ou outra especialização.

Pensar em uma mentoria, colocando este colaborador próximo aos gestores, para que possa trocar ideias, experiências e atuar como um consultor para o time.

A fim de evitar a sensação de ausência de pares, crie grupos com profissionais com a mesma característica e promova ações de interatividade entre eles. Podem surgir bons brainstorms deste tipo de evento.

Busque estímulos diferenciados – profissionais com este perfil buscam metas pessoais, por isso procure uma forma de mantê-lo animado a atingir novos objetivos no conhecimento.

Ter profissionais altamente capacitados é sempre um desejo, mas também um enorme desafio para RH pois normalmente são profissionais- chave que atuam em áreas estratégicas e que podem entender suas carreiras como algo maior do que um novo cargo de liderança.

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