Cultura Organizacional no mundo pós-pandemia.
Em um ano tão diferente como o que estamos vivendo, as empresas não ficaram de fora de todas estas mudanças. Afinal, não é só transferir as operações para trabalho remoto, mas principalmente entender como a cultura organizacional consegue se manter a partir do momento que estão todos atuando separadamente.
Lembrando que a cultura organizacional é como o DNA da empresa, trazendo consigo crenças, valores e objetivos que formam a bússola de uma companhia e que em situações de crise podem se perder no caminho.
Isso tudo fica ainda mais complicado se pensarmos na chegada de novos profissionais, contratados de forma remota e que não tiveram sua experiência de integração realizada de modo tradicional: conhecendo diversas áreas, conversando com outros profissionais, criando vínculos e buscando referências para suporte nas primeiras semanas.
Para algumas empresas, as que adotam a cultura do poder, esta transição foi bem mais complicada. Afinal como manter a centralização do poder em ambientes tão diversos, como na casa de seus colaboradores?
Já as que possuem a cultura de papéis ou cultura de tarefas conseguiram se adaptar mais rapidamente. Como nestes casos a liderança é mais compartilhada e com profissionais atuando de forma mais independente, manter este senso comum e integrar novos elementos é mais fácil, o novo profissional já entra em campo sabendo como funciona o jogo.
E nas empresas que adotaram a cultura de pessoas, focada nos talentos da empresa e priorizando seu bem-estar conseguiram se destacar. Quem não gosta de atuar numa empresa que apoia o seu crescimento, não é mesmo? Em contrapartida a empresa tem a garantia de que seus valores e objetivos serão não só compreendidos como divulgados. O colaborador se torna um advogado da marca. Além disso, este tipo de cultura acaba por gerar uma alta retenção de profissionais, reduzindo assim o turnover e trazendo ganhos de competitividade dentro do setor que atua.
Uma cultura organizacional forte é um dos pilares que sustentam uma grande empresa.
Podemos afirmar, com certeza, que neste período as empresas estão passando por um processo de evolução muito grande, não só selecionando os melhores talentos e ferramentas, mas principalmente reavaliando internamente sua forma de se relacionar com seu time e como melhorar ainda mais esta relação.